quarta-feira, 10 de junho de 2009

O romance de Riobaldo e Diadorim (para seus alunos)

Quandi eu vi aqueles olhos,
Verdes cimi nenhum pasto,
Cortantes palhas de cana,
De lembrá-los não me gasto
Desejei não fossem embora,
E deles nunca me afasto

Vivemos a desventura
De um mal de amor oculto,
Que cresceu dentro de nós
Como sombra, feito um vulto
Que não conheceu afago,
Só guerra, fogo e insulto

Na noite-grande-fatal,
O meu amor encantou-se
Desnudo corpo inteiro
Desencantado mostrou-se
E o que era um segredo,
Sem mais nada revelou-se

Sob as roupas de jagunço,
Corpo se mulher eu via
Adeus, já dada, sem vida,
O vau da minha alegria
Diadorim, Diadorim...
Minha incontida sangria
(Antonio Nóbrega e Wilson Freire)Rev. Sala de aula, julho,2006.

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Sem preconceitos

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Sou muito tímida, cientista social, professora aposentada,casada, muito sacrificada, humilhada,muito fraca. Gosto de compartilhar tudo que sei, pois foi Deus que me deu, por isso gosto de ajudar.

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