domingo, 14 de fevereiro de 2010

Saudades eternas

João Praxedes, na Paraíba (Princesa Isabel)


Percília






João Praxedes








Matagrandense ilustre

João Praxedes da Silva, nasceu em Mata Grande, 06/06/19o9, passou sua juventude em Princesa Isabel (PB). Casado com Percília Alves da Silva, tiveram 13 filhos dos quais sobreviveram o4 - Inês, Salete, João e Expedito.
Retorna a Mata Grande nos idos de 1940, fixando residencia na Serra do Sabonete, onde residia seu irmão Manuel Praxedes, muda-se para a cidade, onde mora alguns anos no Ripitete, começa a trabalhar como eletricista até aposentar-se.
Como Eletricista foi um exemplo de funcionário sempre pronto a cumprir com suas obrigações em qualquer hora do dia ou da noite, sempre prestativo. Homem que sempre via a família como prioridade. Nas suas horas de folga trabalhava como flandreleiro, aí também era um mestre. Matagrandense que soube dignificar sua trajetória de vida.
Todos os anos no dia de seu aniversario, enquanto houve auto-falante na Prefeitura, era homenageado, fato que fazia~me ficar cada vez mais orgulhosa de meu pai.
Anos a fio ornamentava a lapinha de dona Guiomar a qual era uma festa para os olhares de todos, fazia-se romaria para ver, era uma atração a parte.
A iluminção da torre da Igreja era todos os anos restaurada com luzes formando a cruz era meu pai o responsavel.
As festas do Colégio Félix Moreno, todas as suas luzes eram uma das suas responsabilidades.
Muda-se para Maceió no entanto, sua cidade nunca foi esquecida, suas ruas, seus amigos e conhecidos sempre estavam lembrados cada vez que sentavamos aos domingos em sua casa.

João Praxedes não foi um homem de posses financeiras no entanto foi digno, justo, leal, prestativo e honrado somando um ícone no cenário de todos os filhos desta cidade que possuem todos esses adjetivos, não tendo brasão de nobreza foi nobre nas suas atitudes como homem que enobrece a sua cidade natal.
Veio a falecer em Maceió, 01/10/2004

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

O Zé Pereira

Considerado o primeiro grande símbolo do carnaval, veio de Portugal, o tocador de bombo, precursor do rei momo.
Rostão amorenado e simpático, olhos brejeiros, bigode curto e grisalho, cabelos brancos e à escovinha, barba escanhoada, altura regular, ombros e cadeiras largas, peito cabeludo, muscultura de atleta, sempre em mangas de camisa e muita saúde, esse era o José Nogueira de Azevedo Paredes, o português, que em uma segunda-feira de carnaval, por volta de 1850, reunido com conterraneos no Rio de Janeiro relembra dos desfiles de sua cidade natal e resolve reproduzi-los.
Alugaram zabumbas e tambores e, liderados pelo bombo de Zé Pereira percorrem as ruas fazendo tanto sucesso que nos anos seguintes a brincadeira se repete. As pessoas gritavam vivas ao grupo e trocaram o Nogueira por Pereira, nasceu assim o mito do Zé Pereira, símbolo do Carnaval.. Clubes carnavalescos, blocos e cordões passaram a desfilar com zé-pereiras.

O Entrudo

O Entrudo era festejado antes de Cristo para comemorar a chegada da primavera.
D. Pedro II e membros da realeza gostavam de participar do Entrudo. O qual era feito no palácio.
A brincadeira que precedeu o Carnaval era adotada em todo o país, as vezes chegava a violencia e algumas leis municipais proibissem a prática, era considerada nociva.
Vinda de Portugal, onde acontecia entre sábado Gordo e a quarta-feira de Cinzas, na abertura da primavera, era realizado entre famílias amigas ou pessoas conhecidas, mais tarde ganha as ruas, popularizando-se, atingidos por baldes de água, farinha, cinzas, lama, onde quer que as pessoas se encontrassem. As casas ficavam inundads, pessoas nas ruas molhadas e todos se divertiam.
Mais civilizado chega ao início do século, as pessoas sendo atingidas por limõezinhos de cera, cheios de água perfumada. Até o carnaval se impor no país.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Frutas cristalizadas

Além de muito gostosas, elas dão um charme especial a qualquer prato. São fáceis de preparar. Basicamente, utiliza-se água, açúcar, fruta e conforme o resultado desejado usa-se cal virgem. Algumas receitas pedem ate dez dias para o açúcar se incrustrar nas frutas. Existem forma simples, práticas e economicas como as que requerem somente as cascas como ingrediente principal. As frutas citricas, cidra, laranja e limão oferecem as melhores cascas para cristalizar: corta-se a fruta em quatro, retra-se a polpa, que pode ser usada para geleia, compota ou suco. Em seguida, lava-se bem a casca e ferve-se por 10 minutos, com uma pitada e sal, para neutralizar a acidez. Depois, é só passar pelo processo de cristalização da polpa das frutas.

Mamão cristalizado

2 mamões médios verdes ou durinhos
3 colheres de cal virgem (encontrado em casas de material de construção)
1 quilo de açúcar
1 litro de água para fazer a cada.

Preparo

Antes de tudo, faça a calda somente com água e açúcar. Deixe ferver até engrossar, tomar cuidado para não caramelizar. Reserve.
Lave bem os mamões, retire as sementes e corte-os em cubos.
Deixar de molho na cal virgem por três horas, com água suficiente para cobri-los.
Passado esse tempo, lave-os bem e escorra.
Quando estiverem secos, coloque-os na calda já pronta e deixe por uma hora no fogo baixo, ou até atingirem uma coloração amarelada. Está pronta.
Para armazenar, utilize pote de vidro, guardar os mamões frios cristalizados com ou sem calda. Se quiser secos deve escorrer antes para retirar todo o xarope e esperar algumas horas para secarem bem.

Sugestões de frutas

Figo, pera verde, abacaxi, banana, pêssego verde, damasco, kiwi, cereja, mamão verde (com ou sem casca), laranja, limão, cidra (com ou sem casca) e casca de melancia.

Sem preconceitos

Minha foto
Sou muito tímida, cientista social, professora aposentada,casada, muito sacrificada, humilhada,muito fraca. Gosto de compartilhar tudo que sei, pois foi Deus que me deu, por isso gosto de ajudar.

Educar brincando