quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Esperança

Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano
Vive uma louca chamada Esperança
E ela pensa que quando todas as sirenas
Todas as buzinas
Todos os reco-recos tocarem
Atira-se
E— ó delicioso vôo!
Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada,
Outra vez criança...E em torno dela indagará o povo:
— Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes?
E ela lhes dirá (É preciso dizer-lhes tudo de novo!) Ela lhes dirá bem devagarinho,
para que não esqueçam:— O meu nome é
ES-PE-RAN-ÇA...

Mario Quintana

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

É Natal - Cristo nasceu!

O Significado do Natal

O Natal surge como o aniversário do nascimento de Jesus Cristo, Filho de Deus, sendo atualmente uma das festas católicas mais importantes.
Inicialmente, a Igreja Católica não comemorava o Natal. Foi em meados do século IV d.C. que se começou a festejar o nascimento do Menino Jesus, tendo o Papa Júlio I fixado a data no dia 25 de Dezembro, já que se desconhece a verdadeira data do Seu nascimento.
Uma das explicações para a escolha do dia 25 de dezembro como sendo o dia de Natal prende-se como facto de esta data coincidir com a Saturnália dos romanos e com as festas germânicas e célticas do Solstício de Inverno, sendo todas estas festividades pagãs, a Igreja viu aqui uma oportunidade de cristianizar a data, colocando em segundo plano a sua conotação pagã. Algumas zonas optaram por festejar o acontecimento em 6 de Janeiro, contudo, gradualmente esta data foi sendo associada à chegada dos Reis Magos e não ao nascimento de Jesus Cristo.
O Natal é, assim, dedicado pelos cristãos a Cristo, que é o verdadeiro Sol de Justiça (Mateus 17,2; Apocalipse 1,16), e transformou-se numa das festividades centrais da Igreja, equiparada desde cedo à Páscoa.
Apesar de ser uma festa cristã, o Natal, com o passar do tempo, converteu-se numa festa familiar com tradições pagãs, em parte germânicas e em parte romanas.
Sob influência franciscana, espalhou-se, a partir de 1233, o costume de, em toda a cristandade, se construírem presépios, já que estes reconstituíam a cena do nascimento de Jesus. A árvore de Natal surge no século XVI, sendo enfeitada com luzes símbolo de Cristo, Luz do Mundo. Uma outra tradição de Natal é a troca de presentes, que são dados pelo Pai Natal ou pelo Menino Jesus, dependendo da tradição de cada país.
Apesar de todas estas tradições serem importantes (o Natal já nem pareceria Natal se não as cumpríssemos), a verdade é que não nos podemos esquecer que o verdadeiro significado de Natal prende-se com o nascimento de Cristo, que veio ao Mundo com um único propósito: o de justificar os nossos pecados através da sua própria morte. Nesses tempos, sempre que alguém pecava e desejava obter o perdão divino, oferecia um cordeiro em forma de sacrifício. Então, Deus enviou Jesus Cristo que, como um cordeiro sem pecados, veio ao mundo para limpar os pecados de toda a Humanidade através da Sua morte, para que um dia possamos alcançar a vida eterna, por intermédio Dele, Cristo, Filho de Deus.
Assim, não se esqueçam que o Natal não se resume a bonitas decorações e a presentes, pois a sua essência é o festejo do nascimento Daquele que deu a Sua vida por nós, Jesus Cristo.

Árvore de Natal

Antecedentes

A Árvore de Natal é um pinheiro ou abeto, enfeitado e iluminado, especialmente nas casas
particulares, na noite de Natal.
A tradição da Árvore de Natal tem raízes muito mais longínquas do que o próprio Natal.
Os romanos enfeitavam árvores em honra de Saturno, deus da agricultura, mais ou menos na mesma época em que hoje preparamos a Árvore de Natal. Os egípcios traziam galhos verdes de palmeiras para dentro de suas casa no dia mais curto do ano (que é em Dezembro), como símbolo de triunfo da vida sobre a morte. Nas culturas célticas, os druidas tinham o costume de decorar velhos carvalhos com maças douradas para festividades também celebradas na mesma época do ano.
Segundo a tradição, S. Bonifácio, no século VII, pregava na Turíngia (uma região da Alemanha) e usava o perfil triangular dos abetos com símbolo da Santíssima Trindade (Pai, Filho e Espírito Santo). Assim, o carvalho, até então considerado como símbolo divino, foi substituído pelo triangular abeto.
Na Europa Central, no século XII, penduravam-se árvores com o ápice para baixo em resultado da mesma simbologia triangular da Santíssima Trindade.

Árvore de Natal como hoje a conhecemos

A primeira referência a uma “Árvore de Natal” surgiu no século XVI e foi nesta altura que ela se vulgarizou na Europa Central, há notícias de árvores de Natal na Lituânia em 1510.
Diz-se que foi Lutero (1483-1546), autor da reforma protestante, que após um passeio, pela floresta no Inverno, numa noite de céu limpo e de estrelas brilhantes trouxe essa imagem à família sob a forma de Árvore de Natal, com uma estrela brilhante no topo e decorada com velas, isto porque para ele o céu devia ter estado assim no dia do nascimento do Menino Jesus.
O costume começou a enraizar-se. Na Alemanha, as famílias, ricas e pobres, decoravam as suas árvores com frutos, doces e flores de papel (as flores vermelhas representavam o conhecimento e as brancas representavam a inocência). Isto permitiu que surgisse uma indústria de decorações de Natal, em que a Turíngia se especializou.
No início do século XVII, a Grã-bretanha começou a importar da Alemanha a tradição da Árvore de Natal pelas mãos dos monarcas de Hannover. Contudo a tradição só se consolidou nas Ilhas Britânicas após a publicação pela “Illustrated London News”, de uma imagem da Rainha Vitória e Alberto com os seus filhos, junto à Árvore de Natal no castelo de Windsor, no Natal de 1846.
Esta tradição espalhou-se por toda a Europa e chegou aos EUA aquando da guerra da independência pelas mãos dos soldados alemães. A tradição não se consolidou uniformemente dada a divergência de povos e culturas. Contudo, em 1856, a Casa Branca foi enfeitada com uma árvore de Natal e a tradição mantém-se desde 1923.
Árvore de Natal em Portugal
Como o uso da árvore de Natal tem origem pagã, este predomina nos países nórdicos e no mundo anglo-saxónico. Nos países católicos, como Portugal, a tradição da árvore de Natal foi surgindo pouco a pouco ao lado dos já tradicionais presépios.
Contudo, em Portugal, a aceitação da Árvore de Natal é recente quando comparada com os restantes países. Assim, entre nós, o presépio foi durante muito tempo a única decoração de Natal.
Até aos anos 50, a Árvore de Natal era até algo mal visto nas cidades e nos campos era pura e simplesmente ignorada. Contudo, hoje em dia, a Árvore de Natal já faz parte da tradição natalícia portuguesa e já todos se renderam aos Pinheirinhos de Natal!

Presépio

A palavra “presépio” significa “um lugar onde se recolhe o gado, curral, estábulo”. Contudo, esta também é a designação dada à representação artística do nascimento do Menino Jesus num estábulo, acompanhado pela Virgem Maria, S. José e uma vaca, por vezes acrescenta-se outras figuras como pastores, ovelhas, anjos, os Reis Magos, entre outros.
A configuração plástica do nascimento de Jesus, ao que parece, surgiu por iniciativa de S. Francisco de Assis, em 1223.
No século XVIII, a recriação da cena do nascimento de Jesus estava completamente inserida nas tradições de Nápoles e da Península Ibérica (incluindo Portugal).
Não é exagero dizer que em Portugal foram feitos alguns dos mais belos presépios de todo o mundo, sendo de destacar os realizados pelo o escultor Machada de Castro e os criados pelo barrista António Ferreira.
Atualmente, o costume de armar o presépio ainda se mantém em muitos países europeus.

Reis Magos

Os Reis Magos são personagens que vieram do Oriente, guiados por uma estrela, para adorar o Deus Menino, em Belém (Mateus 2, 1-12).
A designação “Mago” era dada, entre os Orientais, à classe dos sábios ou eruditos. Já o apelido de “Reis” foi-lhes atribuído em virtude da aplicação liberal que se lhes fez do Salmo 71,10.Ignora-se a providência dos Reis Magos, mas supõe-se que fossem da Arábia, tendo em conta os dons oferecidos (ouro, incenso e mirra).Quanto ao número e nomes dos Reis Magos são tudo suposições sem base histórica. Foi uma tradição posterior aos Evangelhos que lhes deu o nome de Baltasar, Gaspar e Melchior.O dia de Reis celebrava-se a 6 de Janeiro, partindo-se do princípio que foi neste dia que os Reis Magos chegaram finalmente junto ao Menino Jesus. Em alguns países é no dia 6 de Janeiro que se entregam os presentes.

As Músicas de Natal

A Igreja Católica sempre deu muita importância à música. As músicas de Natal surgiram devido aos esforços católicos de retirar importância às músicas e danças pagãs As primeiras músicas de Natal surgiram no século IV e ainda hoje são cantadas. No século XIX, surgiram muitas melodias de Natal de origem pagã.Cada país tem as suas próprias canções, uma das mais populares é a canção inglesa “White Christmas” escrita por Irving Berlin em 1942, mas não é a única temos ainda o exemplo de “Silent Night, Holly Nigth” composta na Áustria por Franz Grubet no século XIX, “Jingle Bells”, entre muitas outras.Portugal também tem as sua músicas de Natal, a mais conhecida é “Adeste Fidelis”, que tem a particularidade de estar escrita em latim. Aliás a fama desta música fez com se que se criasse uma versão sua em inglês, a também famosa “O Come, All Ye Faithful”.

Missa do Galo

A partir do ano 330, a Igreja celebra, em Roma, o nascimento de Jesus a 25 de dezembro. Porque é o dia do solstício do inverno romano. Porque nesse dia do nascimento do sol, os pagãos festejavam o natal do Deus-Sol – Natalis Invictus. Por isso, os romanos passaram a celebrar, nesse dia, a festa da posse do Deus-Imperador. Por isso, o Imperador Constantino, cristão, substituiu as festas pagãs, com um sincretismo do culto ao Sol e ao Imperador. Instituiu a Festa de Natal do Sol da Justiça e da Luz do Mundo, Jesus Cristo.
Como preparavam a festa do Sol, com as festas pagãs de 17 a 24 de dezembro, chamadas Saturnais, assim surgiu o Tempo do Advento, para preparar o Natal de Cristo.
No século IV, a comunidade cristã de Jerusalém ia em peregrinação a Belém, para celebrar a Missa do Natal na primeira vigília da noite dos judeus, na hora do primeiro canto do galo, mencionado por Jesus na traição de Pedro (Mt. 26,34 e Mc 14,68.72).
Por isso, a Missa da meia noite no Natal, se chama Missa do Galo, do primeiro canto do galo. Essa missa do galo é celebrada, em Roma, desde o século V, na Basílica de Santa Maria Maior. Pois, o galo,tam bém publica o nascer do sol. E o galo passou a simbolizar vigilância, fidelidade e testemunho cristão. Por isso, no século IX, o galo foi parar no campanário das igrejas.

Papai Noel

Hoje lembramos São Nicolau, filho de pais ricos com profunda vida de oração. Nicolau nasceu no ano 275 na Ásia Menor. Tornou-se sacerdote da diocese de Mira, onde com amor evangelizou os pagãos, mesmo no clima de perseguição que os cristãos viviam.
São Nicolau é conhecido principalmente para com os pobres, já que ao receber por herança uma grande quantia de dinheiro, livremente partilhou com os necessitados. Certa vez Nicolau sabendo que três pobres moças não tinham os dotes para o casamento e por isso o próprio pai, na loucura, aconselhou a prostituição, jogou pela janela da casa das moças três bolsas com o dinheiro suficiente para os dotes das jovens. Daí que nos países do Norte da Europa usando da fantasia viram em Nicolau o velho de barbas brancas que levava presentes às crianças no mês de dezembro.
Sagrado bispo de Mira, Nicolau conquistou a todos com sua caridade, zelo, espírito de oração, e carisma de milagres. Historiadores relatam que ao ser preso, por causa da perseguição dos cristãos, Nicolau foi torturado e condenado a morte, mas felizmente se salvou em 313, pois foi publicado o edito de Milão que concedia a liberdade religiosa.
São Nicolau participou do Concilio de Nicéia, onde Jesus foi declarado consubstancial ao Pai. Entrou Nicolau no céu em 342 ao morrer em Mira com fama de santidade e de instrumento de Deus para que muitos milagres chegasse ao povo.

Paróquia Nª Sª da Boa Viagem ( Cachoeirinha-RS)

Presépio

A palavra presépio refere-se o local onde o gado é colocado ao ser recolhido, em outras palavras, refere-se ao curral. Também é utilizado em tempos de natal para referenciar o nascimento de Jesus em Belém. Sua origem data o século XIII quando São Francisco de Assis em noite de natal fez uma pregação acerca do nascimento de Jesus e com autorização do papa decidiu montar um cenário, esse foi feito com a imagem do menino Jesus em um presépio de palha rodeado por um boi e um jumento vivos para tornar aquele momento tão importante também real.
Tal encenação, que ocorreu em 1223, repercutiu fortemente em todo o território italiano e em pouco tempo as famílias européias da nobreza já tinham um presépio montado em seus lares.
No século XV, o presépio deixou de ser um monumento de alto custo e passou a ser fabricado também em plástico. Posteriormente, foram fabricados com peças soltas facilitando assim a montagem de diferentes fatos ocorridos durante e pouco depois do nascimento de Jesus.

Reis Magos visitam Jesus

Os Reis Magos foram homens que guiados por uma estrela conseguiram visitar Jesus logo após seu nascimento. Reconhecidos como Baltasar, rei da Arábia de cor negra, Melchior, rei da Pérsia de cor clara e Gaspar, rei da Índia de cor amarela, representam os povos de toda cor e nação.
Traziam consigo presentes a Jesus que tinham um significado especiao:
O ouro representava nobreza e era presente oferecido apenas para reis; O incenso representava a fé e era presente oferecido apenas para sacerdotes; A mirra representava perfume suave e sacrifício e era presente oferecido a profetas.
Na simbologia, os reis magos também representavam os ricos e poderosos que apesar de suas posses e conquistas se curvaram a Jesus, homem humilde que nasceu de um ventre virgem em uma estrebaria rodeada de animais mostrando que todos nós nascemos para servir o próximo independente de etnia e classe social.
No século XIX, os reis magos se tornaram distribuidores de presentes às crianças.

Natal - a Estrela de Belém

Conta a história, através do Evangelho segundo Mateus, que quando Jesus nasceu uma estrela anunciou seu nascimento e guiou os três Reis Magos, do ocidente até o local onde estava o Menino Jesus, Maria e José.
Essa estrela recebeu o nome de Estrela de Belém e o seu brilho intenso foi uma forma de representar que Jesus seria a luz do mundo.
Astrólogos da Antiguidade tinham o costume de acreditar que alguns fenômenos aconteciam devido ao nascimento de um rei, motivo pelo qual teriam considerado a aparição da estrela como anúncio ao nascimento de Jesus.
Esse fato está registrado na bíblia, caracterizando bem essa passagem, onde é citada a própria fala desses: “onde está aquele que é nascido Rei dos Judeus? Pois do Oriente vimos a sua estrela e viemos adorá-lo" (Mateus 2:1-2).
Reis Magos seguindo a Estrela de Belém
Os três Reis Magos eram Belchior, Baltazar e Gaspar, que levaram incenso, ouro e mirra para presentear Jesus, onde cada um deles teria um importante significado para sua vida.
O incenso foi dado para manter o bebê protegido, representando a fé, a oração que chega a Deus através da fumaça.
O ouro foi ofertado para representar a realeza, para trazer-lhe riquezas, providência e proteção divina.
A mirra, um óleo extraído de uma árvore com o mesmo nome, considerado anti-séptico, foi dado a Jesus como presente para fazer a limpeza de seu corpo e ao mesmo tempo protegê-lo contra as doenças.
Astrônomos do século XVI explicaram tal fato como se a Estrela de Belém fosse um cometa, mais precisamente o cometa Halley. Porém, este cometa apareceu bem antes do nascimento de Jesus, no ano 12 a.C. Além disso, outros cometas poderiam ter sido confundidos com a estrela de Belém, mas registros astronômicos comprovam que nenhum deles passou pela Judéia, podendo ser visto a olho nu, na época do nascimento de Jesus.
Hoje em dia, a estrela de Belém é caracterizada como um importante símbolo de natal, tendo uma cauda bem maior que seu tamanho.

sábado, 19 de dezembro de 2009

frutos de cacto


pitaia "doce do deserto"


frutos de cacto

Cacto ajudando no emagrecimento

O TESOURO DO DESERTO AJUDANDO NO EMAGRECIMENTO originário de locais de clima muito quente, como o Nordeste brasileiro, o cacto é o mais novo aliado de quem deseja se livrar dos quilinhos extras.À primeira vista, muita gente vê os cactos com uma certa antipatia. Suas formas estranhas e os inúmeros espinhos não são mesmo dignos de encantamento. No entanto, algum tempo depois de seu plantio, certas espécies dão origem a flores e frutos exóticos, com uma beleza capaz de encher os olhos.Mas esse não é o único motivo pelo qual você deveria enxergar o cacto com outros olhos. Recentemente, pesquisadores descobriram que a variedade Cereus sp pode dar uma força para quem sonha em acabar com os quilinhos indesejáveis? mas tem dificuldade de fechar a boca? Ele possui substâncias que promovem a sensação de saciedade. Dessa forma, fica mais fácil evitar os excessos, afirma Lara Natacci, nutricionista da Nutrivitta Assessoria Nutricional (SP).
O apoio que vem da naturezaSe para você foi uma surpresa descobrir que um cacto pode dar frutos, aí vai outra: a pitaia, que germina do Cereus sp, é muito apreciada pelos nordestinos, e está entre as principais ofertas das feiras e mercados locais. Conhecida como o "doce do deserto", possui um sabor suave (que, para muitos, remete ao do kiwi) e pode ser consumida in natura ou no preparo de receitas. As substâncias com ação emagracedora estão presentes na fruta. Seu consumo regular, combinado a uma dieta equilibrada, pode trazer bons resultados, explica Maximo Asinelli, médico nutrólogo (PR). Pois é, acontece que essa plantinha, para quem muita gente não dá nada, carrega componentes poderosos em cada parte. Assim, tudo se aproveita: fruto, flor e caule. E já que esses dois últimos itens não podem ir à mesa, os estudiosos deram um jeito de extrair o que há de bom neles, e utilizar isso ao nosso favor.Foram cerca de quatro anos de pesquisas, até apresentação da novidade. A solução foi criar um extrato concentrado e padronizado, retirado da planta. Batizado de "koubo", o composto reúne as principais substâncias e, por isso, tem ação mais efetiva no combate ao sobrepeso, diz Fernando Luna (SP), pesquisador e presidente do grupo responsável pela patente nacional do produto. Encontrado em farmácias de manipulação e com venda liberada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), desde que haja prescrição médica , este é o primeiro fitoterápico para emagrecimento com registro brasileiro. Existem fórmulas com uma espécie indiana, a Caralluma fimbriata, e com a africana, Hoodia gordonii, cuja venda está proibida no Brasil. Entretanto, a descoberta de uma opção nacional é interessante, pois fica mais fácil de se encontrar e manipular, pondera Maximo Asinelli. A embalagem com 60 cápsulas dura um mês (utiliza-se duas ao dia). Versátil, o koubo também pode ser prescrito em forma de shake ou spray oral.
Por que emagrece? Quem está em plena guerra contra a balança sabe o quanto é difícil controlar a fome. Afinal, é quando ela aparece, com seu ar de necessidade e urgência ? que muitas vezes nem é real e, por isso, atende pelo nome de gula, que ficamos mais suscetíveis aos deslizes e exageros. Aí, já viu: bastam poucos minutos para por fim às conquistas de semanas ou meses. É nessa hora que entra o auxílio do koubo: ele diminui os picos de fome, prolongando a sensação de saciedade. Esse efeito se dá graças a uma substância chamada tiramina. Ela possui, ainda, efeito termogênico e adrenérgico, que mantêm o metabolismo ativo. Além disso, provoca a ação do hormônio glucagon, responsável pela utilização das reservas energéticas que ficam armazenadas no organismo na forma de gordura, conta Fernando Luna. Ainda, merece destaque a presença de betalaína e indicaxantina, ativos com leve ação diurética, que favorecem a eliminação de líquidos e toxinas. Uma baita força, não é?
Saúde em cápsulasMuito mais do que apenas um cuidado estético, estar em dia com a balança é, sobretudo, uma questão de saúde. Pesquisas mostram que o excesso de peso facilita a incidência de diversos problemas, como doenças cardiovasculares. Um dos principais vilões desse contexto é o colesterol LDL (que, dentre outros males, causa o entupimento das artérias). Rico em ácidos graxos como ômega-6 e ômega-9, o extrato do Cereus sp é o que podemos chamar de um verdadeiro amigo do peito. Ele fornece ao corpo o colesterol HDL, conhecido como gordura boa, protetora do coração, explica Maximo Asinelli. Para finalizar com chave de ouro, o koubo ainda contém vitamina C. Este nutriente atua como antioxidante, ou seja, combate os radicais livres, prevenindo males relacionados ao envelhecimento e à saúde
O nacional é mais seguro. Foi a observação das propriedades emagrecedoras de outras duas espécies de cactos o indiano e o africano que motivou os pesquisadores brasileiros a encontrarem uma espécie nacional. Felizmente, essa preciosidade estava guardada no Nordeste brasileiro. Além de baratear o custo, existem outros pontos positivos, como o fato de o cacto indiano ainda não ter estudos conclusivos e o africano ter sua venda proibida no Brasil, graças ao desconhecimento de possíveis efeitos colaterais , comenta Lara Natacci. Sendo assim, o Cereus sp oferece mais segurança para quem o consome. No entanto, há uma restrição importante: estudos apontaram que o koubo eleva a taxa glicêmica e, por isso, seu uso fica vetado aos diabéticosfonte: Revista Corpo a Corpo

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Cactos







Você encontrará no meu orkut grande variedade de cactos. Visite-o

Caatinga - texto e imagens de:" Ache Tudo e Região" O Portal do Brasil


ararinha-azul

Catacterização

A caatinga tem uma fisionomia de deserto, com índices pluviométricos muito baixos, em torno de 500 a 700 mm anuais. Em certas regiões do Ceará, por exemplo, embora a média para anos ricos em chuvas seja de 1.000 mm, pode chegar a apenas 200 mm nos anos secos.A temperatura se situa entre 24 e 26 graus e varia pouco durante o ano. Além dessas condições climáticas rigorosas, a região das caatingas está submetida a ventos fortes e secos, que contribuem para a aridez da paisagem nos meses de seca.As plantas da caatinga possuem adaptações ao clima, tais como folhas transformadas em espinhos, cutículas altamente impermeáveis, caules suculentos etc. Todas essas adaptações lhes conferem um aspecto característico denominado xeromorfismo (do grego xeros, seco, e morphos, forma, aspecto). Duas adaptações importantes à vida das plantas nas caatingas são a queda das folhas na estação seca e a presença de sistemas de raízes bem desenvolvidos. A perda das folhas é uma adaptação para reduzir a perda de água por transpiração e raízes bem desenvolvidas aumentam a capacidade de obter água do solo.O mês do período seco é agosto e a temperatura do solo chega a 60ºC. O sol forte acelera a evaporação da água das lagoas e rios que, nos trechos mais estreitos, secam e param de correr. Quando chega o verão, as chuvas encharcam a terra e o verde toma conta da região.Mesmo quando chove, o solo raso e pedregoso não consegue armazenar a água que cai e a temperatura elevada (médias entre 25oC e 29oC) provoca intensa evaporação. Por isso, somente em algumas áreas próximas às serras, onde a abundância de chuvas é maior, a agricultura se torna possível. Na longa estiagem, os sertões são, muitas vezes, semi-desertos e nublados, mas sem chuva. O vento seco e quente não refresca, incomoda. A vegetação adaptou-se ao clima para se proteger. As folhas, por exemplo, são finas, ou inexistentes. Algumas plantas armazenam água, como os cactos, outras se caracterizam por terem raízes praticamente na superfície do solo para absorver o máximo da chuva.Os cerca de 20 milhões de brasileiros que vivem nos 800 mil km2 de Caatinga nem sempre podem contar com as chuvas de verão. Quando não chove, o homem do sertão e sua família sofrem muito. Precisam caminhar quilômetros em busca da água dos açudes. A irregularidade climática é um dos fatores que mais interferem na vida do sertanejo. O homem complicou ainda mais a dura vida no sertão. Fazendas de criação de gado começaram a ocupar o cenário na época do Brasil colônia. Os primeiros a chegar pouco entendiam a fragilidade da Caatinga, cuja aparência árida denuncia uma falsa solidez. Para combater a seca, foram construídos açudes para abastecer de água os homens, seus animais e suas lavouras. Desde o Império, quando essas obras tiveram início, o governo prossegue com o trabalho.Clima e Hidrografia Enquanto que as médias mensais de temperatura variam pouco na região, sendo mais afetadas pela altitude que por variações em insolação, as variações diárias de temperatura e umidade são bastante pronunciadas, tanto nas áreas de planície como nas regiões mais altas do planalto. No planalto, os afloramentos rochosos mais expostos, sujeitos à ação dos ventos e outros fatores, podem experimentar temperaturas muito baixas e próximas ou abaixo de zero grau durante as noites mais frias do ano, enquanto que a temperatura pode ser bastante elevada durante os dias quentes e ensolarados do verão. Esta grande variação local de temperatura e umidade durante o dia influencia bastante a vegetação destas áreas, e é um forte fator a determinar sua composição.As variações em temperatura são muito menos extremas durante a estação chuvosa, e também durante certos períodos quando a neblina se forma, especialmente à noite nas áreas de maior altitude, durante a estação seca. Não é incomum se observar pesadas formações de nuvens ou neblina nas regiões mais altas no início da manhã, durante a estação seca, o que resulta em menos de cinco horas de insolação por dia no planalto, enquanto que as áreas de planície circunvizinhas possuem uma taxa mais alta de insolação diária, sete horas ou mais. Ao amanhecer, pode-se observar a presença de orvalho em abundância cobrindo o solo, as rochas e a vegetação nos locais mais altos. Isto fornece certa umidade ao solo mesmo durante a estação seca, e contribui para a manutenção da vegetação da área. As áreas de planície estão sujeitas a um período de seca muito mais longo e severo que as áreas planálticas mais elevadas, período que normalmente dura sete meses, mas que às vezes pode chegar a até doze meses em um ano. Não só a taxa de precipitação anual é mais baixa, como também as temperaturas são em geral mais altas. Estas áreas têm clima semi-árido tropical, com temperaturas médias mensais ficando acima de 22°C.Quando chove, no início do ano, a paisagem muda muito rapidamente. As árvores cobrem-se de folhas e o solo fica forrado de pequenas plantas. A fauna volta a engordar. Através de caminhos diversos, os rios regionais saem das bordas das chapadas, percorrem extensas depressões entre os planaltos quentes e secos e acabam chegando ao mar, ou engrossando as águas do São Francisco e do Parnaíba (rios que cruzam a Caatinga). Das cabeceiras até as proximidades do mar, os rios com nascentes na região permanecem secos por cinco ou sete meses no ano. Apenas o canal principal do São Francisco mantém seu fluxo através dos sertões, com águas trazidas de outras regiões climáticas e hídricas.Geologia, Relevo e Solos Geologicamente, a região é composta de vários tipos diferentes de rochas. Nas áreas de planície as rochas prevalecentes têm origem na era Cenozóica (do fim do período Terciário e início do período Quaternário), as quais se encontram cobertas por uma camada de solo bastante profunda, com afloramentos rochosos ocasionais, principalmente nas áreas mais altas que bordejam a Serra do Tombador; tais solos (latossolos) são solos argilosos (embora a camada superficial possa ser arenosa ou às vezes pedregosa) e minerais, com boa porosidade e rico em nutrientes. Afloramentos de rocha calcárea de coloração acinzentada ocorrem a oeste, sendo habitados por algumas espécies endêmicas e raras, como o Melocactus azureus.A região planáltica é composta de arenito metamorfoseado derivado de rochas sedimentares areníticas e quartzíticas consolidadas na era Proterozóica média; uma concentração alta de óxido férreo dá a estas rochas uma cor de rosa a avermelhada. Os solos gerados a partir da decomposição do arenito são extremamente pobres em nutrientes e altamente ácidos, formando depósitos arenosos ou pedregosos rasos, que se tornam mais profundos onde a topografia permite; afloramentos rochosos são uma característica comum das áreas mais altas. Estes afloramentos rochosos e os solos pouco profundos formam as condições ideais para os cactos, e muitas espécies crescem nas pedras, em fissuras ou depressões da rocha onde a acumulação de areia, pedregulhos e outros detritos, juntamente com o húmus gerado pela decomposição de restos vegetais, sustenta o sistema radicular destas suculentas.A Serra do Tombador possui um relevo montanhoso que se destaca das regiões mais baixas que o circundam - sua altitude fica em geral acima de 800 metros, alcançando aproximadamente 1000 m nos pontos de maior altitude, enquanto que a altitude nas planícies ao redor variam de 400 a 600 m, embora sofram um ligeiro aumento nas bordas do planalto.O planalto age como uma barreira às nuvens carregadas de umidade provenientes do Oceano Atlântico que, ao ascenderem a medida em que se encontram com a barreira em que o planalto se constitui, se condensam e fornecem umidade na forma de neblina, orvalho e chuvas, mesmo no pico da estação seca. Isto resulta em um clima moderado e úmido que difere enormemente do clima das regiões mais baixas. Porém, o lado ocidental do planato é mais seco, com condições comparáveis às encontradas nas áreas de planície, porque a altitude das montanhas desviam as nuvens de chuva que vêm do Atlântico. Climatogramas de locais de altitude similar, mas localizados em lados opostos do planalto, claramente indicam a maior umidade do lado oriental. Um resultado da barreira formada pelas montanhas são nuvens carregadas de umidade provenientes do Oceano Atlântico, que produzem uma maior quantidade de chuvas no lado oriental.A precipitação no planalto normalmente excede os 800 mm anuais, com picos de até 1.200 mm em determinados locais, enquanto que a média de precipitação nas áreas de planície fica em torno de 400 a 700 mm. A precipitação é freqüentemente bimodal nas regiões mais altas, com um máximo de chuvas no período de novembro a janeiro, e um segundo período chuvoso, menor, no período de março a abril.A altitute elevada do relevo da Serra do Tombador conduz a um clima mesotérmico em que a média mensal da temperatura, pelo menos durante alguns meses, permanece abaixo dos 18°C. Os meses mais frios ocorrem no período do inverno (de maio a setembro, que coincide com a estação seca), quando o sol está em seu ponto mais baixo. As médias mensais de temperaturas do período mais quente do ano normalmente não excedem 22°C, sendo que os meses mais quentes do ano ocorrem entre outubro, um pouco antes do início da estação chuvosa, e fevereiro, quando as chuvas estão começando a se tornar raras.O sertão nordestino é uma das regiões semi-áridas mais povoadas do mundo. A diferença entre a Caatinga e áreas com as mesmas características em outros países é que as populações se concentram onde existe água, promovendo um controle rigoroso da natalidade. No Brasil, entretanto, o homem está presente em toda a parte, tentando garantir a sua sobrevivência na luta contra o clima. A caatinga é coberta por solos relativamente férteis. Embora não tenha potencial madeireiro, exceto pela extração secular de lenha, a região é rica em recursos genéticos, dada a sua alta biodiversidade. Por outro lado, o aspecto agressivo da vegetação contrasta com o colorido diversificado das flores emergentes no período das chuvas. Os grandes açudes atraíram fazendas de criação de gado. Em regiões como o Vale do São Francisco, a irrigação foi incentivada sem o uso de técnica apropriada e o resultado tem sido desastroso. A salinização do solo é, hoje, uma realidade. Especialmente na região onde os solos são rasos e a evaporação da água ocorre rapidamente devido o calor, a agricultura tornou-se impraticável. Outro problema é a contaminação das águas por agrotóxicos. Depois de aplicado nas lavouras, o agrotóxico escorre das folhas para o solo, levado pela irrigação, e daí para as represas, matando os peixes. Nos últimos 15 anos, 40 mil km2 de Caatinga se transformaram em deserto devido à interferência do homem sobre o meio ambiente da região. As siderúrgicas e olarias também são responsáveis por este processo, devido ao corte da vegetação nativa para produção de lenha e carvão vegetal. Vegetação A vegetação do bioma é extremamente diversificada, incluindo, além das caatingas, vários outros ambiente associados. São reconhecidos 12 tipos diferentes de Caatingas, que chamam atenção especial pelos exemplos fascinantes de adaptações aos hábitats semi-áridos. Tal situação pode explicar, parcialmente, a grande diversidade de espécies vegetais, muitas das quais endêmicas ao bioma. Estima-se que pelo menos 932 espécies já foram registradas para a região, sendo 380 endêmicas.A caatinga é um tipo de formação vegetal com características bem definidas: árvores baixas e arbustos que, em geral, perdem as folhas na estação das secas (espécies caducifólias), além de muitas cactáceas. A caatinga apresenta três estratos: arbóreo (8 a 12 metros), arbustivo (2 a 5 metros) e o herbáceo (abaixo de 2 metros). Contraditoriamente, a flora dos sertões é constituída por espécies com longa história de adaptação ao calor e à seca, é incapaz de reestruturar-se naturalmente se máquinas forem usadas para alterar o solo. A degradação é, portanto, irreversível na caatinga. O aspecto geral da vegetação, na seca, é de uma mata espinhosa e agreste. Algumas poucas espécies da caatinga não perdem as folhas na época da seca. Entre essas destaca-se o juazeiro, uma das plantas mais típicas desse ecossistema. Ao caírem as primeiras chuvas no fim do ano, a caatinga perde seu aspecto rude e torna-se rapidamente verde e florida. Além de cactáceas, como Cereus (mandacaru e facheiro) e Pilocereu (xiquexique), a caatinga também apresenta muitas leguminosas (mimosa, acácia, emburana, etc.).Algumas das espécies mais comuns da região são a emburana, a aroeira, o umbu, a baraúna, a maniçoba, a macambira, o mandacaru e o juazeiro.No meio de tanta aridez, a caatinga surpreende com suas "ilhas de umidade" e solos férteis. São os chamados brejos, que quebram a monotonia das condições físicas e geológicas dos sertões. Nessas ilhas, é possível produzir quase todos os alimentos e frutas peculiares aos trópicos.As espécies vegetais que habitam esta área são em geral dotadas de folhas pequenas, uma adaptação para reduzir a transpiração. Gêneros de plantas da família das leguminosas, como Acacia e Mimosa, são bastante comuns. A presença de cactáceas, notavelmente o cacto mandacaru (Cereus jamacaru), caracterizam a vegetação de caatinga; especificamente na caatinga da região de Morro do Chapéu, é característica a palmeira licuri (Syagrus coronata). Fauna Quando chove na caatinga, no início do ano, a paisagem e seus habitantes se modificam. Lá vive a ararinha-azul, ameaçada de extinção. Outros animais da região são o sapo-cururu, a asa-branca, a cotia, a gambá, o preá, o veado-catingueiro, o tatu-peba e o sagui-do-nordeste, entre outros. A situação de conservação dos peixes da Caatinga ainda é precariamente conhecida. Apenas quatros espécies que ocorrem no bioma foram listadas preliminarmente como ameaçadas de extinção, porém se deve ponderar que grande parte da ictiofauna não foi ainda avaliada.São conhecidas, em localidades com feição características da caatinga semi-áridas, 44 espécies de lagartos, 9 espécies de anfisbenídeos, 47 de serpentes, quatro de quelônios, três de crocolia, 47 de anfíbios - dessas espécies apenas 15% são endêmicas. Um conjunto de 15 espécies e de 45 subespécies foi identificado como endêmico. São 20 as espécies ameaçadas de extinção, estando incluídas nesse conjunto duas das espécies de aves mais ameaçadas do mundo: a ararinha-azul (Cyanopsitta spixii) e a arara-azul-de-lear (Anodorhynchus leari).Levantamentos de fauna na Caatinga revelam a existência de 40 espécies de lagartos, 7 espécies de anfibenídeos (lagartos sem patas), 45 espécies de serpentes, 4 de quelônios, 1 de crocodiliano, 44 anfíbios.Também constituída por diversos tipos de aves, algumas endêmicas do Nordeste, como o patinho, chupa-dente, o fígado, além de outras espécies de animais, como o tatu-peba, o gato-do-mato, o macaco prego e o bicho preguiça.Destaca-se também a ocorrência de espécies em extinção, como o próprio gato-do-mato, o gato-maracajá, o patinho, a jararaca e a sucuri-bico-de-jaca.A Caatinga possui extensas áreas degradadas, muitas delas incorrem, de certo modo, em rsico de desertificação. A fauna da Caatinga sofre grande prejuízos tanto por causa da pressão e da perda de hábitat como também em razão da caça e da pesca sem controle. Também há grande pressão da população regional no que se refere à exploração dos recursos florestais da Caatinga.A Caatinga carece de planejamento estratégico permanente e dinâmico com o qual se pretende evitar a perda da biodiversidade do seu bioma.

Mapa - biomas


onça vermelha

A caatinga ocupa uma área de 734.478 km2 e é o único bioma exclusivamente brasileiro. Isto significa que grande parte do patrimônio biológico dessa região não é encontrada em outro lugar do mundo além de no Nordeste do Brasil.

A caatinga ocupa cerca de 7% do território brasileiro. Estende-se pelos estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Bahia e norte de Minas Gerais.
A área total é de aproximadamente 1.100.000 km². O cenário árido é uma descrição da Caatinga - que na língua indígena quer dizer Mata Branca.

Caatinga

A Caatinga é um ecossistema único com ocorrência de rica vegetação em região semi-árida
O bioma Caatinga é o principal ecossistema existente na Região Nordeste, estendendo-se pelo domínio de climas semi-áridos, numa área de 73.683.649 ha, 6,83% do território nacional; ocupa os estados da BA, CE, PI, PE, RN, PB, SE, AL, MA e MG. O termo Caatinga é originário do tupi-guarani e significa mata branca. É um bioma único pois, apesar de estar localizado em área de clima semi-árido, apresenta grande variedade de paisagens, relativa riqueza biológica e endemismo. A ocorrência de secas estacionais e periódicas estabelece regimes intermitentes aos rios e deixa a vegetação sem folhas. A folhagem das plantas volta a brotar e fica verde nos curtos períodos de chuvas.
A Caatinga é dominada por tipos de vegetação com características xerofíticas – formações vegetais secas, que compõem uma paisagem cálida e espinhosa – com estratos compostos por gramíneas, arbustos e árvores de porte baixo ou médio (3 a 7 metros de altura), caducifólias (folhas que caem), com grande quantidade de plantas espinhosas (exemplo: leguminosas), entremeadas de outras espécies como as cactáceas e as bromeliáceas.
Levantamentos sobre a fauna do domínio da Caatinga revelam a existência de 40 espécies de lagartos, sete espécies de anfibenídeos (espécies de lagartos sem pés), 45 espécies de serpentes, quatro de quelônios, uma de Crocodylia, 44 anfíbios anuros e uma de Gymnophiona.

Foto Onça Vermelha
A Caatinga tem sido ocupada desde os tempos do Brasil-Colônia com o regime de sesmarias e sistema de capitanias hereditárias, por meio de doações de terras, criando-se condições para a concentração fundiária. De acordo com o IBGE, 27 milhões de pessoas vivem atualmente no polígono das secas. A extração de madeira, a monocultura da cana-de-açúcar e a pecuária nas grandes propriedades (latifúndios) deram origem à exploração econômica. Na região da Caatinga, ainda é praticada a agricultura de sequeiro.
Os ecossistemas do bioma Caatinga encontram-se bastante alterados, com a substituição de espécies vegetais nativas por cultivos e pastagens. O desmatamento e as queimadas são ainda práticas comuns no preparo da terra para a agropecuária que, além de destruir a cobertura vegetal, prejudica a manutenção de populações da fauna silvestre, a qualidade da água, e o equilíbrio do clima e do solo. Aproximadamente 80% dos ecossistemas originais já foram antropizados.

Curiosidades - Cactos

A origem do nome: o termo 'cactos' foi usado há cerca de 300 anos antes de Cristo pelo grego Teofrastus. Em seu trabalho chamado Historia Plantarum, ele associa o nome cacto à plantas com fortes espinhos. Embora os cactos possam ter formas diversas, ainda hoje associamos a idéia de que são plantas com muitos espinhos.Nem todas as plantas que mantêm água dentro da sua estrutura são cactos. Essa característica também é comum às plantas suculentas. A diferença é que os cactos têm apenas caule e espinhos e as suculentos também têm folhas e nem sempre espinhos.Todos os cactos florescem, porém algumas espécies só dão flores após os 80 anos de idade ou atingir altura superior a dois metros. Depois da primeira floração, todo ano, na mesma época, as flores voltam a aparecer.Algumas espécies dão frutos comestíveis. É o caso do cacto mexicano Opuntia Ficus-indica, que produz o conhecido figo-da-índia.Cactos podem viver até 200 anos e alcançar 20 metros de altura (como o Cornegia gigantea, originário dos EUA e México). Mas também existem espécies minúsculas. A menor conhecida é o Blosfeldia liliputana, dos Andes bolivianos, com apenas 0,5 centímetros de diâmetro.Apesar de 92% de sua estrutura ser composta por água, a presença do cacto indica sempre um solo pobre e seco.No mundo, existem mais de duas mil espécies de cactos catalogadas. Só no Brasil, são mais de 300 tipos.Os cactos reproduzem-se tanto por sementes quanto por estacas.Fontes de pesquisa: Rev. Ciência Hoje e Suplementos Agrícola e Feminino do Estadão (www.estadao.com.br)

domingo, 13 de dezembro de 2009

Oração à Santa Luzia


Santa Luzia

Santa Luzia (ou Santa Lúcia), cujo nome deriva do latim, é muito amada e invocada como a protetora dos olhos, janela da alma, canal de luz. Conta-se que pertencia a uma família italiana e rica, que lhe deu ótima formação cristã, ao ponto de Luzia ter feito um voto de viver a virgindade perpétua. Com a morte do pai, Luzia soube que sua mãe queria vê-la casada com um jovem de distinta família, porém pagão. Ao pedir um tempo para o discernimento foi para uma romaria ao túmulo da mártir Santa Ágeda, de onde voltou com a certeza da vontade de Deus quanto à virgindade e quanto aos sofrimento por que passaria, como Santa Ágeda. Vendeu tudo, deu aos pobres e logo foi acusada pelo jovem que a queria como esposa. Santa Luzia, não querendo oferecer sacrifício ao deuses e nem quebrar o seu santo voto, teve que enfrentar as autoridades perseguidoras e até a decapitação em 303, para assim testemunhar com a vida, ou morte o que disse: "Adoro a um só Deus verdadeiro, e a ele prometi amor e fidelidade".Somente em 1894 o martírio da jovem Luzia, também chamada Lúcia, foi devidamente confirmado, quando se descobriu uma inscrição escrita em grego antigo sobre o seu sepulcro, em Siracusa, Ilha da Sicília. A inscrição trazia o nome da mártir e confirmava a tradição oral cristã sobre sua morte no início do século IV. Mas a devoção à santa, cujo próprio nome está ligado à visão ("Luzia" deriva de "luz"), já era exaltada desde o século V. Além disso, o papa Gregório Magno, passado mais um século, a incluiu com todo respeito para ser citada no cânone da missa. Os milagres atribuídos à sua intercessão a transformaram numa das santas auxiliadoras da população, que a invocam, principalmente, nas orações para obter cura nas doenças dos olhos ou da cegueira. Diz a antiga tradição oral que essa proteção, pedida a santa Luzia, se deve ao fato de que ela teria arrancado os próprios olhos, entregando-os ao carrasco, preferindo isso a renegar a fé em Cristo. A arte perpetuou seu ato extremo de fidelidade cristã através da pintura e da literatura. Foi enaltecida pelo magnífico escritor Dante Alighieri, na obra "A Divina Comédia", que atribuiu a santa Luzia a função da graça iluminadora. Assim, essa tradição se espalhou através dos séculos, ganhando o mundo inteiro, permanecendo até hoje. Luzia pertencia a uma rica família de Siracusa. Sua mãe, Eutíquia, ao ficar viúva, prometeu dar a filha como esposa a um jovem da Corte local. Mas a moça havia feito voto de virgindade eterna e pediu que o matrimônio fosse adiado. Isso aconteceu porque uma terrível doença acometeu sua mãe. Luzia, então, conseguiu convencer Eutíquia a segui-la em peregrinação até o túmulo de santa Águeda ou Ágata. A mulher voltou curada da viagem e permitiu que a filha mantivesse sua castidade. Além disso, também consentiu que dividisse seu dote milionário com os pobres, como era seu desejo. Entretanto quem não se conformou foi o ex-noivo. Cancelado o casamento, foi denunciar Luzia como cristã ao governador romano. Era o período da perseguição religiosa imposta pelo cruel imperador Diocleciano; assim, a jovem foi levada a julgamento. Como dava extrema importância à virgindade, o governante mandou que a carregassem à força a um prostíbulo, para servir à prostituição. Conta a tradição que, embora Luzia não movesse um dedo, nem dez homens juntos conseguiram levantá-la do chão. Foi, então, condenada a morrer ali mesmo. Os carrascos jogaram sobre seu corpo resina e azeite ferventes, mas ela continuava viva. Somente um golpe de espada em sua garganta conseguiu tirar-lhe a vida. Era o ano 304. Para proteger as relíquias de santa Luzia dos invasores árabes muçulmanos, em 1039, um general bizantino as enviou para Constantinopla, atual território da Turquia. Elas voltaram ao Ocidente por obra de um rico veneziano, seu devoto, que pagou aos soldados da cruzada de 1204 para trazerem sua urna funerária. Santa Luzia é celebrada no dia 13 de dezembro e seu corpo está guardado na Catedral de Veneza, embora algumas pequenas relíquias tenham seguido para a igreja de Siracusa, que a venera no mês de maio também.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Dia Universal do Palhaço

O Palhaço é conhecido há aproximadamente 4.000 anos, mas, sempre e em todas as épocas e lugares, pessoas sensíveis e muito inteligentes dedicaram-se à extraordinária arte de provocar o riso.

Na China antiga, os imperadores chineses mantinham o Palhaço com a importante função de enquanto faziam palhaçadas, observassem atentamente, para que pudessem estar certos das suas decisões. Por mais de 1000 anos em várias partes do Oriente os palhaços, eram conhecidos como “homens frívolos”, com máscaras horrendas de bochechas e sobrancelhas enormes e um grande turbante que apareciam nos teatros e em representações religiosas atuando como assistentes de príncipes e princesas. Os melhores e mais populares palhaços orientais sempre representavam dois irmãos, um bem comportado, preocupado e triste, e o outro alegre e estabanado que tudo o que fazia não dava certo.

Na Grécia antiga, há 2.000 anos, os palhaços faziam parte das comédias teatrais ridicularizando as façanhas dos heróis, logo em seguida das peças trágicas.

Na Roma antiga existiam vários palhaços… O “Cicirro” com máscara de cabeça de galo que cacarejava movendo os braços como azas. O “Estúpido” com gorro poteagudo e roupa de retalhos que apanhava dos outros atores que se fazendo enojados provocavam risos no público.

Na Idade Média já com os teatros fechados, as palhaçadas eram mais importantes do que a própria peça teatral. Os palhaços eram os personagens principais atuando em comédias religiosas representando o diabo, os vícios, a estupidez… O mal. Alguns palhaços, logo no inicio do espetáculo, levavam um bota amarrada num barbante, com a qual batiam nos espectadores, ou uma vassoura para varre-los, abrindo caminho para a entrada dos atores mímicos.

Nessa época surgiu também o ”Bobo da Corte”, Palhaço representado, na sua maioria, por atores com alto nível de inteligência, que com suas observações agudas, além de alegrar as pessoas, serviam como “alegres conselheiros” dos soberanos.

No século XVI inicia-se a “Comédia de Arte” nos teatros da Itália e logo se expande por toda a Europa, quando surgem os palhaços marcantes, conhecidos até hoje… O “Arlequim” com sua roupa de retalhos, o “Pantaleão” de vermelho, o “Briguela” de
branco e verde, o “Polichinelo” de branco e gorro poteagudo, o “Doutor” de roupa preta, o “Capitão” com roupa militar, o “Mister Punch” inglês, e o “Pierrot” francês.
A “Pantomima Cômica”, pequena peça teatral apresentada pelos palhaços, como assistimos até hoje dentro do espetáculo circense, surgiu somente a partir da segunda metade do século XIX.

10/12 - Dia Universal do Palhaço


quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Maceió antigo





































Parabéns! Maceió

No dia 09/12/1839, Maceió foi elevada à categoria de cidade e sede do governo provincial, sendo
inaugurada a nova capital em 16/12, pelo Presidente da Provincia Agostinho da Silva Neves, sacramentando definitivamente, a liderança econômica, política e administrativa que já possuia, ´há muito tempo.
Sancionada a Resolução Legislativa nº 11, com a seguintr redação:

"Lei nº 11

Agostinho da Silva Neves, Presidente da Província de Alagoas, faço saber a todos os seus habitantes, que a Assembléia Legislativa Provincial decretou e eu sanciono a seguinte resolução:
Artigo Unico: Fica erecta em Cidade e Capital da Provincia a Vila de Maceió, que sera dora em diante a Sede do Governo, Assembleia, Tesouraria Provincial e aulas maiores, ficando o mesmo Governo autorizado a dispender a quantia necessária com alugueis dos edificios para ditas repartições.
Ficam revogadas todas as leis e disposições em contrário.
Mando portanto a todas as autoridades, a que o conhecimento e execução da referida resolução pertencer, que cumpram e façam cumprir tão inteiramente como nela contem.
O Secretario desta Provincia a faça cumprir, publicar e correr.
Palacio do Governo de Alagoas, 09 de dezembro de 1839, décimo oitavo da Independencia do Imperio.

Agostinho da Silva Neves

Nesta Secretaria do governo, foi pubicada a presente resolução em 09 de dezembro de 1.839 - Antônio Luiz de Araujo"

Seis dias depois, Silva neves voltou para Maceió e, no dia 16 de dezembro, inaugurou a nova Capital da Privincia de Alagoas.
Não se sabe porque, Agostinho da Silva Neves passou muito pouco tempo no poder. No mês seguinte à sua volta, janeiro de 1840, João Lins Vieira Cansanção de Sinimbu, natural de São Miguel dos Campos, assumiu o Governo Provisorio.

(Copiado do livro: Maceió 180 anos de História)

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

A Rosa


A rosa, seu nome vem do latim, que por sua vez procede do grego rhodon numa referência a Rodes, ilha coberta de rosas.

Qualificada como " a rainha das flores" pela poetisa Safo no século VI a.C. ela teria sido criada segundo a mitologia grega por Clóris, deusa das flores (Flora entre os romanos), com o corpo inanimado de uma ninfa.Foi consagrada a Afrodite, deusa do amor, e depois a Vênus, na época romana. Dionisio, segundo a tradição mais difundida, ofereceu-lhe seu perfume inebriante, e as Três Graças lhe concederam o encanto e o brilho que ela trazia aos que a contemplavam. Cupido, filho de Marte, deus da guerra e de Vênus, usava uma coroa de rosas, assim como Priapo, deus dos jardins e da fecundidade. Mil anos ante da nossa era, a rosa-de-damasco, uma das mais antigas que se conhece, era cultivada na ilha de Samoa, no Mediterrâneo, em honra a Afrodite.

As lendas que falam do nascimento da rosa vermelha, símbolo de regeneração, são muitas.

Uma das versões da mitologia grega conta que ela teria sido tingida com o sangue de Adônis, mortalmente ferido, e o de sua amante Afrodite, que ao correr em seu socorro, teria se machucado num arbusto de rosas brancas. O branco, símbolo da pureza e o vermelho, símbolo da paixão amorosa, evocam os dois aspectos do amor encarnado por Vênus-Afrodite, por essa razão que a rosa era utilizada na Antiguidade nas cerimônias nupciais: coroas de rosa ornavam a fronte dos esposos.

Descobriram-se buquês intactos no sarcófago de TulanKhamon, e, sob o reinado e Ramses II sua essência se tornou um dos ingredientes de base dos rituais de mumificação.

A rainha Cleópatra (69 a 30 a.C.) teria exigido que uma de suas sala no palácio em Alenxandria fosse enchida com pétalas até a altura dos joelhos com a finalidade de seduzir Marco Antonio.

Na Idade Média, a literatura se apoderou da rosa, símbolo do amor como o alegórico Romance da Rosa de Guilaume de Lorris, um best-seller do séculoXIII, em cuja história um jovem sonha com o amor ideal e neste sonho a mulher que ele ama é simbolizada por um botão de rosa, em um jardim representando a vida cortês.

Mas as Cruzadas é que iriam desempenhar um papel determinante na expansão da cultura das roseiras na França.

O conde de Champagne trouxe da Terra Santa em 1240, uma variedade de um púrpuro violáceo que se converteu na célebre rosa Provins," Batizado Rosa gallica officinalis" pelos botânicos, essa flor soberba de aroma inebriante, também era conhecida pelo nome de "rosa dos boticários" em razão de suas propriedades medicinais.

O Renascimento associava flor o amor eterno.

Foram pétalas de rosas esvoaçantes que Sandro Botticelli pintou em 1485 em seu quadro O Nascimento de Vênus.

Sem preconceitos

Minha foto
Sou muito tímida, cientista social, professora aposentada,casada, muito sacrificada, humilhada,muito fraca. Gosto de compartilhar tudo que sei, pois foi Deus que me deu, por isso gosto de ajudar.

Educar brincando