sábado, 27 de junho de 2009

Nós somos o mundo.{Ajuda à África}

We are the World- Nós Somos o Mundo
Traduzido por Fernando Wellysson

Chega um momento, quando ouvimos uma certa chamada
Quando o mundo tem que vir junto como um só
Há pessoas morrendo
E está na hora de dar uma mão a vida
O maior presente de todos

Nós não podemos continuar fingindo todos os dias
Que alguém, em algum lugar irá mudar
Todos nós somos parte da grande família de Deus
E a verdade
Você sabe que o amor é tudo que nós precisamos

Refrão:
Nós somos o mundo, nós somos as crianças
Nós que fazemos um dia mais brilhante
Assim comecemos nos dedicando
Há uma escolha que nós estamos fazendo
Nós estamos salvando nossas próprias vidas
É verdade que nós faremos um dia melhor, só você e eu

Lhes envie seu coração assim eles saberão que alguém se preocupa
E as vidas deles serão mais fortes e independentes
Como Deus nos mostrou transformando pedras em pão
E por isso todos nós temos que dar uma mão amiga

refrão

Quando você está acabado, e não aparece nenhuma esperança
Mas se você acredita que não há nenhum modo que nós faça cair
Nos deixa perceber que uma mudança só pode vir
Quando nós nos levantamos junto como um só

Refrão (quatro vezes)

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Barroco

Texto

O poema abaixo foi escrito no século XVII. É um soneto: dois quartetos e dois tercetos. Dedicados aos afetos e lágrimas derramadas na ausência da amada. Observe a análise do texto que mostra algumas características do estilo barroco.

SONETO

Ardor em firme coração nascido,
pranto por belos olhos derramado;
incêndio em mares de água disfarçado;
rio de neve em fogo convertido:

Tu, que em um peito abrasas escondido;
tu, que em um rosto corres desatado:
quando fogo, em cristais aprisionado;
quando cristal em chama derretido:

Se és fogo, como passas brandamente?
Se és neve, como queimas com porfia?
mas aí, que andou Amor em ti prudente!

Pois, para temperar a tirania,
como quis que aqui fosse a neve ardente,
permitiu parecesse a chama fria. (Gregório de Matos)

Texto em estudo

1- Em que verso da 1ª estrofe o eu-lírico expressa a causa de suas lágrimas?Transcreva-o.

Resp. Verso 2 "Pranto por belos olhos derramado"

2- Nessa mesma estrofe, as lágrimas aparecem representadas por metáforas. Quais são elas?

Resp. "incêndio", "mares de água", "rio de neve", "fogo".

3- Essas metáforas formam pares de antítese. Indique os pares.

Resp. Incêndio/mar; neve/fogo.

4- A quem (ou a quê) o poeta se dirige no segundo quarteto?

Resp. Ás lágrimas derramadas na ausência da amada ou aos afetos que tem por ela.

5- O sentimento do eu-lírico é contraditório.
Essa contradição aparece marcada por outrs duas imagens no 2º quarteto. Quais são elas?

Resp. Fogo aprisionado em cristal/ cristal derretido em chama; abrasas escondido/ corres desatado.

6- No 1º terceto,o caráter contraditório é reforçado entre o que esse sentimento é na realidade e a maneira como é expressado. Destaque os substantivos que representam esse sentimento na sua ausência e os termos correspondentes à expressão dos mesmos.

Resp. Fogo; passa brandamente / neve: queima com porfia.

7- O oxímoro, figura empregada pelos escritores dessa época, consistia em reunir contradições. Cite os dois oxímoros do texto.

Resp. "neve ardente". "chama fria"

Conclusão

A idéia central está na dificuldade do ser humano conciliar o sentimento amoroso com sua expressão. Essa dificuldade o autor resolve a partir de antítese; no começo uma , oposição entre calor e frio, o fogo e água, o que sente e o que expressa. Evoluindo para os oxímoros finais, os opostos: neve ardente e chama fria. O poema demonstra os conflitos do homem dessa época. A busca de uma síntese entre contraditórios é a principal característica do pensamento no período barroco.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Meus oito anos

Oh! que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
Que anor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras,
À sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais!

Como são belos os dias
Do despontar da existência!
Respira a alma inocência,
Como perfumes a flor;
O mar é lago sereno,
O céu um manto azuldo,
O mundo um sonho dourado
A vida um hino de amor!

Que auroras, que sol, que vida
Que noites de melodia,
Naquela doce alegria,
Naquele ingênuo folgar!
O céu bordado de estrelas,
A terra de aromas cheia,
As ondas beijando a areia,
E a lua beijando o mar!

Oh! dias de minha infância,
Oh! meu céu de primavera!
Que doce a vida não era
Nessa risonha manhã!
Em vez das mágoas de agora,
Eu tinha nessas delícias
De minha mãe as carícias
E beijos de minha irmã!

Livre filho das montanhas,
Eu ia bem satisfeito,
Da camisa aberto o peito,
Pés descalço, braços nus,
Correndo pelas compinas
À roda das cachoeiras,
Atrás das asas ligeiras
Das borboletas azuis!

Naqueles tempos ditosos
Ia colher as pitangas,
Trepava a tirar as mangas,
Brincava à beira do mar;
Rezava às Ave-Marias,
Achava o céu sempre lindo,
Adormecia sorrindo
E despertava a cantar!

Oh! que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida,
Que os anos não trazem mais!
Que amor, que sonhos, que flores.
Naquelas tardes fagueira,
À sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais!

Casimiro de Abreu (1837-1860)

quarta-feira, 17 de junho de 2009

A imagem de Guevara gerou o pai de todos os pôsteres


Ernesto Che Guevara tinha 31 anos. O fotígrafo cubano Alberto Korda trabalhava para o diário Revolución. As duas trajetórias convergiram para um palanque em Havana horas depois do atentado contra o barco La Coubre, em março de 1960. Fidel Castro convocara a população para um ato público de luto pelas mortes na orla. Jean-Poul Sartre e Simone de Beauvoir estavam em Havana e foram ao comício. Munido de uma máquina fotográfica Leica, Korda flagrou os oradores. Depois, percorreu a tribuna com a lente. E encontrou Che. Korda fez duas chapas. Revelou-as e gostou do resultado, mas o Revolución arquivou o negativo, que durante sete anos ficou na gaveta. No verão de 1967, o editor italiano Giangiacomo Feltrinelli foi a Cuba em busca de imagens para um livro e descobriu o registro de Korda. Em outubro, com a morte de Che, na Bolívia, o olhar triste do revolucionário começou a girar o mundo. É uma das imagens mais produzidas no século XX.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Ouço o trovão se aproximando


Trecho do diário de Anne Frank

Bem no fundo, os jovens são mais solitários do que os adultos. Li isso em algum livro e ficou na minha mente. Pelo que posso dizer, é verdade. Então, se você está se perguntando se ficar aqui [no anexo secreto] é mais difícil para os adultos do que os jovens, a resposta é não, com certeza os mais velhos têm uma opinião formada sobre tudo, são seguros de si e de seus atos. Para nós, jovens, é duas vezes mais difícil manter nossas opiniões numa época em que os ideias são estalhaçados e destruídos, quando o pior lado da natureza humana predomina, quando todo mundo duvida da verdade, da justiça e de Deus. (...) Para mim, é totalmente impossível construir a vida sobre um alicerce de caos, sofrimento e morte. Vejo o mundo ser lentamente transformado em uma selva, ouço o trovão que se aproxima e que, um dia, irá nos destruir também, sinto o sofrimento de milhões.

Rev. Época 20/12/1999

Guerra Mundial: flagelo da humanidade

Policiais nazistas prendem Anne Frank (4/8/1944)

Por volta das 10 da manhã daquela sexta-feira, agentes da polícia de segurança alemã descobriram o esconderijo de Anne Frank no nº 263 da Rua Prinsengracht, em Amsterdã. Desde o dia 6 de julho de 1942, a garota e outras sete pesoas, entre elas o pai, Otto, a mãe, Edith, e a irmã mais velha, Margot, viviam escondidas em um anexo secreto para escapar da prisão nazista. Os dias de exílio foram descritos com detalhes no diário da menina, que completara 13 anos quando se escondeu com a família. Depois de descobertos, os prisioneiros foram enviados a Westerbork, um centro de triagem de judeus no norte da Holanda, e em 3/9 embarcaram no último trem que partiria da Holanda para o campo de concentração de Auschwitz, na Polônia. Anne e sua irmã morreram de tifo no campo de Bergen-Belsen, em março de 1945, poucas semanss antes da chegada dos aliados. O diário foi publicado pela primeira vez em 1947.

Filósofos e seus pensamentos

Podemos facilmente perdoar uma criança que tem medo do escuro, a real tragédia da vida é quando os homens têm medo da luz. (Platão)

São filósofos verdadeiros aqueles que gostam de contemplar a verdade. (Platão)

O homem é a medida de todas as coisas (Pitágoras)

Os amigos têm tudo em comum, e a amizade é a igualdade.(Pitágoras)

Os homens que sempre falam a verdade são os que mais se aproximam de Deus. (Pitágoras)

O riso afasta o medo e quem não tem medo tem fé. (Pitágoras)

A Evolução é a Lei da Vida, o Número é a lei do Universo, a Unidade é a Lei de Deus. (Pitágoras)

Se o que tens a dizer não é mais belo que o silêncio, então cala-te. (Pitágoras)

A coisa de maior extensão no mundo é o universo, a mais rápida é o pensamento, a mais sábia é o tempo, a mais cara e agradável é realizar a vontade de Deus. (Tales de Mileto).

Filosofia. Tales de Mileto

Um sofista se aproximou de Tales de Mileto, um dos sete sábios da Grécia Antiga e tentou confundí-lo com as perguntas mais difícies. Porém o sábio esteve à altura da prova, respondendo a todas sem vacilar.
1 - Qual é a coisa mais antiga?
- Deus, porque sempre existiu

2 - Qual é a coisa mais formosa?
- O universo, porque é obra de Deus.

3 - Quaal é a maior de todas as coisas?
- O espaço, porque contém toda a criação.

4 - Qual é a coisa mais constante?
- A esperança, porque permanece no homem depois que haja perdido tudo.

5 - Qual é a melhor de todas as coisas?
- A virtude, porque sem ela não existe nada de bom.

6 - Qual é a mais rápida de todas as coisas?
- O pensamento, porque em menos de um minuto pode-se voar até o final do universo.

7 - Qual é a mais forte de todas as coisas?
- A necessidade, porque faz com que o homem enfrente todos os perigos da vida.

8 - Qual é a mais fácil de todas as coisas?
- Dar conselhos.

9 - Qual é a mais difícil de todas as coisas?
- Conhecer a si mesmo.

Nesta nona pergunta o sábio disse um paradoxo, seu interlocutor talvez nunca tenha entendido e para a maioria das pessoas terá um sentido superficial.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Música de despedida da 4ª série (Mata Grande)

A vida nos sorrir
Qual primavera em flor
Trazendo as nossas almas
Esperança e amor
Na escola nós sorrimos
Despreocupados
Na paz benfazeja
Das classes amadas
E os dias vão passando
Calmos e serenos
Qual rio a deslizar
Entre vergéis amenos
E tudo é alegria é paz é fervor
Pois tudo nos sorri
Qual primavera em flor

O livro é o farol
Que as mentes ilumina
O estudo é doce luz
Que prende e nos fascina
As mestres são amigas
Que nos vem guiar
A virtude e a ciência
Nos vindo ensinar
E a sombra abençoada
Desta casa amiga
Sorvemos a virtude
Que o ardor mitiga
E tudo é alegria é paz é fervor
Pois tudo nos sorri
Qual primavera em flor

A Pátria nos anima a trabalhar
Com ardor
Espera de nós todos
Generoso amor
A Pátria prometemos
A dedicação que faz
Grande heróis que
Transforma a nação
E quando no futuro
A tremular fagueira
Olharem desfraldada
A nossa Bandeira
Verão palpitantes
De amor e emoção
Aí, bem gravado
O nosso coração.

domingo, 14 de junho de 2009

Ser professor... D. Pedro I

"Se eu não fosse imperador, desejaria ser professor. Não conheço missão maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências jovens e preparar os homens para o futuro"

Filosofia

O pensamento filosófico da Idade Média influenciado pelo cristianismo, confundiu-se em alguns momentos com a teologia, servindo-se da fé e dogmas religiosos. O grande teológo da Alta Idade Média foi Santo Agostinho, um dos doutores da Igreja, a ele deve-se a síntese entre a filosofia clássica: a platônica e a doutrina cristã. Segundo Santo Agostinho, a natureza humana é, por essência, corrompida, é na fé em Deus a remissão e salvação eterna. Essa visão tanto quanto pessimista foi substituída na Baixa Idade Média, por uma mais otimista e empreendedora do homem; a filosofia escolástica que procurou hamonizar razão e fé, partindo do pressuposto: o progresso humano depende não apenas da vontade divina, mas do empenho do próprio homem. Essa atitude refletia uma tendência à valorização dos atributos racionais humanos, sem existir conflito entre fé e razão - elas são essênciais na busca do conhecimento. Considerados precursores do humanismo o grande legado dos escolásticos da Baixa Idade Média foi restituir oa homem medieval a confiança em si mesmo e em sua capacidade de inquirir, raciocinar e compreender.
O termo escolástica, vem de officium scholasticus, nome do sujeito dedicado a divulgar a cultura das ste artes liberais nas escilas monãsticas e nas catedrai desde a época de Carlos Magno, mostrava a forte preocupação com o conhecimento, típico da época.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

A Flor e a Fonte

"Deixa-me, fonte!" Dizia
A flor, tonta de terror
E a fonte, sonora e fria,
Cantava, levando a flor.

"Deixa-me, deixa-me, fonte"
Dizia a flor a chorar:
"Eu fui nascida no monte...
"Não me leves para o mar"

E a fonte rápida e fria,
Com um sussurro zombador,
Por sobre a areia corria,
Corria levando a flor.

"Ai, balanços do meu galho,
"Balanços do berço meu;
"Ai, claras gotas de orvalho
"Caídas do azul do céu!..."

Chorava a flor, e gemia,
Branca, branca de terror,
E a fonte, sonora e fria,
Rolava, levando a flor.

"Adeus, sombra das ramadas,
"Cantigas do rouxinol;
"Ai, festa das madrugadas,
"Doçuras do por do sol;

"Carícia das brisas leves
"Que abrem rasgões de luar...
"Finte, fonte, não me leves,
"Não me leves para o mar!..."

As correntezas da vida
E os restos do meu amor
Resvalam numa descida
Como a da fonte e da flor...

(Transcrito de Rosa, Rosa de Amor, Poemas e Canções)
(Vicente de Carvalho)

Epicurismo

Epicurismo - fundador, Epicuro descendente da nobreza de Atenas. Em 306 a.C., fundou sua escola no jardim de uma grande casa: Jardim de Epicuro.
Dizia: Deves servir à filosofia para que possas alcançar a verdadeira liberdade.
A alma é corpórea, composta de particulas sutis, difusa por toda a estrutura corporal... Logo que se dissolve inteiramente o corpo, a alma se dissipa, e disseminada perde a sua força e os seus movimentos, de tal modo que ela se torna insensével. (antologia de textos. Epicuro)
O epicurismo afirmava que a filosofia deve servir para libertar o homem do medo do destino, da morte, das divindades seus argumentos: sendo a alma composta de partículas imateriais, muito leve e imperceptíveis - átomos, conceito de Demócrito. Com a morte, os átomos se dispersam e a alma se desfaz. Portanto, Epicuro acreditava que não existia vida após a morte, assim não havia motivo para preocupação com o que podia acontecer no além.
O epicurismo acreditava que existiam diversos mundos e no espaço entre eles, os intermundos, o lugar onde os deuse viviam, completamente desinteressados pelos homens. Logo, se as divindades desprezavam a vida humna, não influenciando em nada a existencia das pessoas. Em suma - a finalidade da vida é o prazer. Esta doutrina afirmava que valores como a amizade, o pensamento, a apreciaçaõ das beleza naturais e das artes sãi formas de obter esa satisfação. A felicidade, a paz esperitual, seria alcançada quando o homem atingisse o autodomínio, i. é, se libertasse de todos os medos e desejos, agindo somente segundo sua vontade.

Cinismo

As idéias dos estóicos foram influenciadas pelo cinismo, corrente de pensamentos desenvolvidos no mesmo período de Sócrates. Fundador - Antístenis, ateniense que conheceu o grande filósofo. Pensamento cínico: a maior virtude que m homem pode atingir é a independência frente a todos os acontecimentos da vida. Resumindo: libertar-se dos costumes e das normas sociais através da satisfação apenas das necessidades absolutamente vitais - alimentação e o sono: as demais, impostas pelas regras sociais, deveriam ser desprezadas como a riqueza, o poder e o reconhecimento social. Grande exemplo dessa corrente foi Diógenes (sé.IV a.C.), o mais famoso cínico que levou ao pé da letra, vivendo em absoluta pobreza, vivendi dentro de um barril, nu e que ridicularizava todos os cidadãos e seus hábitos com um humor implacável é o que afirma a História.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Estoicismo

Estoicismo: fundador - Zenão, nascido em Cício, povoação localizada na ilha de Chipre.Através de textos trazidos de Atenas por seu pai, ele entra em cintato com a filosofia.
Problema fundamental escolhido pelos estóicos: a busca da felicidade.
A felicidade, para eles era um estado de tranquilidde plena, só atingida por meio da pratica virtuosa. A virtude era definida como uma negação constante, que consistia na indiferença dirigida a todas as experiências da vida. O único valor para eles é a sabedoria, cultivada do pensamento, única atividade em que vale a pena se empenhar. Resumindo: indifrença direcionada a toda forma de prazer e de sofrimento. Embora o pensamento estóico dedique-se as questões relativas `atitudes individuaism como a moral, também aprsenta esplicações para o universo e como conhecê-lo por meio dos sentidos.
Na política - afirmava: o homem não pertence a um lugar definido, mas sim um cidadão do mundo (cosmopolitismo), Musônio Rufo, afirmou "o mundo é a prátria comum de todos os homens" ( séc. 1 era cristã).

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Ceticismo

O fundador dessa escola filosófica - Pirro (360?-272? a.C.) nascido em Élis, participou da expedição macedônia à Índia, onde estudou o pensamento brâmane. Ao retornar, fundou sua escola a qual pregava uma idéia radical: a de que seria impossível conhecer verdadeiramente qualquer coisa. Os céticos admitiam que a realidad existe, porém afirmavam que a humanidade não teria nenhum instrumento para atingir a verdade de coisa alguma. Portanto, a filosofia deveria ser uma negação do saber e não uma busca.
Principal consequencia dessa idéia: todos os valores sociais, que regem o comportamento e as relações entre os homens, deveriam ser desprezados. Segundo os céticos, para atingir a felicidade, dve-se dirigir uma indifrença absoluta aos costumes e aos acontecimentos da vida. O homem feliz seria aquele que tivese atingido o estado de ataraxia - palavra grega = impertubilidade, o estadi de paz concebido pelo ceticismo. Cético ao pé da letra designa uma pessoa pensativa, absorvida em si mesma, portanto "ausente" do mundo.

O romance de Riobaldo e Diadorim (para seus alunos)

Quandi eu vi aqueles olhos,
Verdes cimi nenhum pasto,
Cortantes palhas de cana,
De lembrá-los não me gasto
Desejei não fossem embora,
E deles nunca me afasto

Vivemos a desventura
De um mal de amor oculto,
Que cresceu dentro de nós
Como sombra, feito um vulto
Que não conheceu afago,
Só guerra, fogo e insulto

Na noite-grande-fatal,
O meu amor encantou-se
Desnudo corpo inteiro
Desencantado mostrou-se
E o que era um segredo,
Sem mais nada revelou-se

Sob as roupas de jagunço,
Corpo se mulher eu via
Adeus, já dada, sem vida,
O vau da minha alegria
Diadorim, Diadorim...
Minha incontida sangria
(Antonio Nóbrega e Wilson Freire)Rev. Sala de aula, julho,2006.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

A sabedoria dos animais

Há animais sábios no nosso planeta:
As firmigas - povo sem força que, durante o verão preparam suas provisões;
Os gerbis - povo sem poder que fazem suas habitações nos rochedos;
Os gafanhotos - povo que não rei, avançam todos em bando e se repartem
As aranhas - que se pendura com as mãos e penetram nos palácios reais.
(Provérbios 30-25.26.27.28)

A vida de um Professor

A vida de um professor é como a vida da rosa,
Tem seus espinhos
Mas nem por isso deixa de ser bela,
Se queres ouvir a voaz de Deus,
Preste bem atenção,
Ele gosta de falar baixinho,
Os preconceitos são cadeias,
Inventadas pela ignorância
Para separar os homens. (desconheço o autor)

Sem preconceitos

Minha foto
Sou muito tímida, cientista social, professora aposentada,casada, muito sacrificada, humilhada,muito fraca. Gosto de compartilhar tudo que sei, pois foi Deus que me deu, por isso gosto de ajudar.

Educar brincando