O pensamento filosófico da Idade Média influenciado pelo cristianismo, confundiu-se em alguns momentos com a teologia, servindo-se da fé e dogmas religiosos. O grande teológo da Alta Idade Média foi Santo Agostinho, um dos doutores da Igreja, a ele deve-se a síntese entre a filosofia clássica: a platônica e a doutrina cristã. Segundo Santo Agostinho, a natureza humana é, por essência, corrompida, é na fé em Deus a remissão e salvação eterna. Essa visão tanto quanto pessimista foi substituída na Baixa Idade Média, por uma mais otimista e empreendedora do homem; a filosofia escolástica que procurou hamonizar razão e fé, partindo do pressuposto: o progresso humano depende não apenas da vontade divina, mas do empenho do próprio homem. Essa atitude refletia uma tendência à valorização dos atributos racionais humanos, sem existir conflito entre fé e razão - elas são essênciais na busca do conhecimento. Considerados precursores do humanismo o grande legado dos escolásticos da Baixa Idade Média foi restituir oa homem medieval a confiança em si mesmo e em sua capacidade de inquirir, raciocinar e compreender.
O termo escolástica, vem de officium scholasticus, nome do sujeito dedicado a divulgar a cultura das ste artes liberais nas escilas monãsticas e nas catedrai desde a época de Carlos Magno, mostrava a forte preocupação com o conhecimento, típico da época.
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