Para Kierkegaard, o indivíduo passa por ter estágios em sua vida: a estética, a ética e a religiosa.
Na estética ele busca exclusivamente a satisfação de seus desejos, guiado pelo prazer, sem qualquer outro objetivo. Fase triste pois o prazer e efêmero. Pensem aqueles pessoas que vivem em função de festas, de conquistas, de posse; quando perdem-os mergulham na infelicidade, porque só a satisfação pessoal as realiza.
Ética, o ser deixa-se dirigir pela consciência do valor sobre o certo e o errado, do que é moral e justo; começa a se preocupar com o outro, com a vida da sociedade, com sentimentos de solidariedade, de participação política, de respeito. Deixa-se de lado o egoísmo exagerado da fase anterior. Nasce um olhar para para os problemas.
A religiosa, vai-se além da lei, da moral e da razão, deixando-se guiar totalmente pela fé a qual não é buscada pelo caminho intelectual, por conter uma gama de contradições. Nesta fase, o homem, em estado contemplativo, ao encontrar-se com Deus, pela fé encontra-se consigo mesmo. É a fase da maturidade na qual as coisas do mundo perdem o sentido. É por este meio que nos encontramos verdadeiramente em estado de liberdade.
Cada passagem acontece por meio dialético de contrários o que caracteriza solidão e angústia, no entanto, permite amadurecimento de si próprio, consequência: contato com Deus.
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